Gestão de condomínios profissionalizada: cresce o nº de síndicos profissionais no mercado

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A contratação de síndicos profissionais para administrar condomínios apresenta um grande crescimento nos últimos anos. Considerada por muitos uma profissão do futuro, ainda carece de profissionais qualificados.

Quais fatores contribuem para esse aumento? Porque a rotatividade na função é tão alta? Como ser síndico profissional? Quais qualidades precisam ter para se destacar no mercado?

Entenda tudo isso neste artigo.

Por que os condomínios estão em busca de síndicos profissionais?

Alguns fatores podem explicar o aumento, por parte dos condomínios, pela contratação de um síndico profissional. Vejamos:

1. Aumento de conflitos internos durante a pandemia

Antes da pandemia, a profissão já vinha passando por um período de crescimento. Entre os anos de 2018 e 2019 houve um crescimento de mais de 3% na quantidade de empreendimentos que passaram a usar os  serviços de um síndico profissional.

Com a pandemia, veio o isolamento social e o aumento dos conflitos internos entre os condôminos. Tornou ainda mais difícil a gestão do condomínio e fez com que o crescimento da profissão fosse ainda maior.

2. Dificuldade em encontrar moradores dispostos a exercer a função

A responsabilidade de ser síndico, somada a falta de tempo e de conhecimento técnico, dificulta, cada vez mais, encontrar moradores dispostos a exercer a função de síndico. Isso contribuí muito para condomínios decidirem pela contratação de um profissional externo.

3. Procura por uma gestão profissional

Atualmente, muitos condomínios se equiparam a empresas. Com necessidades de uma gestão completa. Uma pessoa com conhecimentos nas áreas, administrativa, contábil e recursos humanos, dentre outras.

Nem sempre é possível encontrar um morador com essas habilidades que disposto a se candidatar para a função de síndico. Sobretudo alguém que além da qualificação necessária, também possua paciência e jogo de cintura para lidar com as questões de convivência. Por isso, muitas vezes a contratação de um síndico profissional se revela mais interessante para o condomínio.

Qualificação necessária para se tornar um síndico profissional

A profissão ainda não está regulamentada no Brasil, por isso não há a exigência de uma formação mínima para se tornar síndico profissional.

Há cursos de formação, palestras, seminários, aulas on-line e até mesmo pós-graduação na área, o que pode ser um grande diferencial na hora da contratação. Entretanto, além de formação e de conhecimento técnico, é essencial que o profissional possua algumas qualidades pessoais.

Saber ouvir, saber lidar com problemas, solucionar conflitos, organização e comprometimento são algumas das características que se espera desse profissional.

 

Alta rotatividade nos condomínios

Por ser uma profissão relativamente nova e ganhar novos adeptos, muitas vezes o condomínio acaba contratando um profissional sem tanta experiência no mercado.

É importante checar a qualificação e a experiência do síndico antes da contratação. Ainda, é necessário saber se ele atende às necessidades do condomínio.

Por exemplo, se o maior problema for falta de controle financeiro, é mais indicado contratar um síndico com conhecimento em administração de empresas. Caso seja alta inadimplência, um administrador com formação jurídica pode ser melhor, para promover as cobranças das dívidas em atraso.

Entretanto, é preciso ter cuidado com os profissionais que oferecem tudo. O chamado pacote completo, com consultoria jurídica, gestão de contratos, prestação de contas, etc.

Essas funções são de uma administradora de condomínios, e não do síndico. Ambos podem trabalhar em conjunto para melhorar administração condominial do prédio.

Funções do síndico x funções da administradora

Muitos se perguntam qual a função do síndico, se o condomínio já possui uma administradora que cuida das contas e da gestão do condomínio? Porém, são atribuições distintas, exercidas por pessoas diferentes, mas que trabalham em parceria.

A administradora é uma empresa que possui profissionais especializados em todas as áreas da administração de condomínios. Ela cuida de toda a gestão do condomínio e auxilia o síndico na execução de suas decisões.

Já o síndico, mesmo que não seja morador, é uma figura essencial e obrigatória no condomínio. Ele tem mais poder que a administradora, pois é o representante legal do condomínio. Cabe a ele, inclusive, garantir que a administradora cumpra a legislação e as normas internas do condomínio.

 

Resumindo

Vimos que alguns fatores influenciam o crescimento da profissionalização da gestão de condomínios. Dentre eles, as relações de convivência, a falta de interesse dos moradores em exercer a função de síndico e a necessidade de o condomínio ser administrado como uma empresa.

Mas, durante a escolha de um síndico deve-se observar:

  • o perfil e a experiência dele, para saber se atenderá as necessidades do condomínio;
  • quais qualificações ele tem;
  • se ele promete resolver todos os problemas;
  • quanto tempo ele permanece nos empreendimentos;
  • se ele trabalha em parceria com alguma administradora.

 

Considerada por muitos do setor como uma profissão do futuro, contudo, ainda carece de profissionais mais bem qualificados. Quer saber como ser síndico profissional de sucesso? Veja nossos artigos: Como se tornar um índico profissional e O que é síndico Profissional? O que ele faz?

 

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