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A pandemia provocada pelo novo coronavírus mudou o dia a dia do condomínio. Muitos moradores passaram a ficar mais tempo em casa e isso tem gerado muita confusão. Mas tudo tem solução…

Empatia e compreensão. Em pouco mais de um ano essas duas palavras ganharam força. E quando falamos em vida em condomínio essa força é ainda maior.

Empatia “é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente e de querer o que ela quer”.

Compreensão é a “faculdade de entender, de perceber o significado de algo; entendimento”.

Em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus fomos obrigados a viver uma nova realidade de isolamento social. Isso em um microuniverso como o condomínio ficou ainda mais problemático.

De uma hora para outra, moradores se viram obrigados a trabalhar em casa, crianças estudando remotamente e ocupando muito mais as áreas comuns durante quase todo o dia, obrigatoriedade de uso de máscara, entre outras “novidades”. Resultado disso?

Moradores impacientes, discussões, desrespeito, descumprimento de regras básicas da boa convivência, lixo em volumes inimagináveis e, em casos extremos, até violência e agressões domésticas.

E para quem cai a solução? Para o síndico. A pressão sobre ele tem sido enorme, mas ele não é o único responsável por manter o bom ambiente. A pandemia tem deixado, sim, moradores, funcionários e síndicos extremamente esgotados. Mas tudo tem solução e vem dessas duas palavras: empatia e compreensão.

Os cuidados e as responsabilidades devem ser de todos

Neste espaço temos abordado vários temas com relação à convivência antes e durante a pandemia. Crianças, barulho, animais, consumo, enfim, o dia a dia. Mas em todos os casos uma coisa é fato: todos têm sua parcela de responsabilidade para o bem comum.

Se a boa convivência já era um assunto importante antes do isolamento, ela adquiriu importância ainda maior. Com um número maior de moradores durante o dia em suas casas e nas dependências do condomínio, aumentou o número de críticas.

Por exemplo, quem antes não percebia a necessidade de uma reforma no prédio, pois, passava desapercebida, passou a notar e cobrar. Mas, como dito, isso não recai somente em cima do síndico.

Ele tem, sim, sua responsabilidade pela gestão do condomínio. Mas, ratifica-se que o dia a dia da boa convivência passa por todos.

O tema tem causado tanta discussão que uma das principais revistas do País, a Veja São Paulo, fez matéria de capa sobre a assunto em sua edição do dia 17 de abril. Assim como diversos veículos que cobrem o segmento de condomínios.

Tudo para evitar conflitos

Se os “nervos estão à flor da pele” nada é definitivo e sem solução. Ainda bem! Está na mão de cada um evitar conflitos. Passa, sim, sempre pela compreensão e empatia.

Neste espaço já abordamos o tema sobre como resolver pacificamente conflitos e vamos reproduzir aqui o básico. Que é ainda mais importante no momento atual! São regras simples que todos podem e devem obedecer:

– Uso das áreas comuns

Piscina, área de lazer, jardim, academia, sauna, etc. Com o isolamento e a impossibilidade de sair de casa, elas tornaram-se ainda mais essenciais. Todos os moradores têm direito ao uso, mas deve-se entender que há regras para isso e que devem ser respeitadas por todos.

Mas o cuidado com esses espaços devem ser redobrados. Limpeza, manutenção, etc. Outra coisa fundamental: muitos condomínios limitaram seu uso. Entenda como isso está funcionando no seu prédio e respeite as antigas e novas regras.

– Barulho nas unidades

Ainda mais agora com, mais gente, mais tempo em casa, isso é fundamental a ser observado. Vai desde volume alto de aparelhos eletrônicos, como TV e som, animais, barulho de calçados, móveis arrastados, etc.

Vale sempre a pergunta: “eu também me incomodaria com esse barulho se não viesse de dentro do meu apartamento?”. Olha a empatia!

Importante salientar que, em geral, há um horário, entre as 22h e 8h, que se deve respeitar o silêncio e o cuidado para não exceder no barulho.

– Crianças

Talvez as que mais sofrem com o isolamento. Elas também estão mais tempo em casa, estudando remotamente (mesmo que, aos poucos, o ensino presencial venha sendo liberado), brincando, etc. Assim, o uso de áreas comuns pelas crianças também aumentou. Mas, mesmo para elas, as regras devem ser seguidas.

Se há restrições de uso, em razão da pandemia, isso deve ser muito bem explicado para elas. Mesmo nos locais exclusivos para crianças, como playgrounds, horários e orientações devem ser respeitados.

– Respeito a zelador e síndico

Sim, eles têm sua parcela de responsabilidade na manutenção da ordem, mas não são os únicos. A comunicação é fundamental para que ninguém sinta que os seus direitos estão sendo negligenciados.

– Limpeza

Nesses tempos, o volume de lixo aumentou consideravelmente. Cabe a cada morador entender isso e cuidar para que esse excesso não vire um problema.

A coleta seletiva deve ser ainda mais incentivada. Saber os dias e horários que o caminhão de lixo passa pela sua rua é fundamental, pois, evita ao acúmulo excessivo de lixo nas lixeiras, que sempre devem estar em sacos fechados.

– Convivência

A boa etiqueta para condomínios é fundamental e qualquer problema deve ser levado diretamente ao síndico.

Procure ter sempre uma boa e amigável conversa com outros moradores. Não discutir e procurar ser gentil com todos, de forma geral, são o básico.

Enfim, lidar com pessoas requer muito cuidado. Todos têm suas particularidades e peculiaridades. A boa convivência vai daquelas duas palavras colocadas no começo: empatia e compreensão. Isso tem de ser um exercício diário para todos.

A Habita é uma administradora de condomínios em São Paulo com muita experiência no dia a dia do condomínio. Entende bem quais as necessidades e como se relacionar com síndicos, moradores e funcionários. Trabalhamos para atender bem as necessidades dos condomínios.

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