Envelhecimento das edificações: Agentes patogênicos causam e aceleram o envelhecimento das construções

Fazer a manutenção das edificações é tanto uma questão econômica quanto de investimento na segurança dos moradores. O envelhecimento das edificações é problema sério.

Você sabia que nos Estados Unidos cerca de 1/3 dos investimentos em construção civil vão para obras de recuperação? Se isso acontece lá, em um dos países mais desenvolvidos do mundo, você deve estar pensando quanto dinheiro não está indo embora por aqui. Sim: “indo embora”! Por que, muitas vezes, essas obras podem ser evitadas simplesmente com a adequada manutenção preventiva.

É mais ou menos como cuidar do nosso próprio corpo. Enquanto ele está jovem e sadio, mal lembramos que mesmo assim precisa de cuidados constantes.  No entanto, só quando começamos a “dar defeito” é que a maioria de nós corre para o médico. Tudo então já está mais difícil e caro, até o plano de saúde, por exemplo.

Todo esse dinheiro desperdiçado acabou chamando a atenção da Engenharia Civil que tem em pauta estas ocorrências/análises,  há pelo menos 50/60 anos. É  denominada patologia das edificações.  Então, imagine quantos recursos podem ser economizados e realocados quando evitamos o envelhecimento das construções?

Contudo, para obter os resultados desejados é preciso que a manutenção das edificações seja feita de forma estratégica. Fique conosco até o final deste post e veja como fazer isso!

Quais são os causadores das patologias nas edificações?

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, o que não faltam são agentes patogênicos que causam e aceleram o envelhecimento das construções.

Essas degradações podem ser causadas por fatores ambientais, como o próprio clima tropical que desencadeia patógenos altamente corrosivos, quase 8 mil quilômetros de costa e grande concentração de poluentes, principalmente, nos grandes centros de desenvolvimento industrial, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia – só para citar alguns.

O problema é tão sério que impacta de 1,5% a 3,5% o Produto Interno Bruto (PIB) de diversos países ao redor do mundo, entre desenvolvidos e em desenvolvimento.

Isso em termos econômicos – que não podem ser mensurados quando há vidas em risco. Tecnicamente falando, a corrosão de armadura no concreto armado, por exemplo, responde por 14% a 58% dos casos de envelhecimento das construções e pode ser evitada com a manutenção das edificações.

Por outro lado, uso ineficiente da energia, sistemas elétricos em desconformidade com regulamentos ou com os códigos de construção, falta de integração entre encanamentos antigos e novos, descontinuação de peças e tantos outros problemas podem ser solucionados com a correta manutenção preventiva.

Manter o bom estado do patrimônio construído vai além de cortar custos. Fazer a  manutenção das edificações é tanto uma questão econômica quanto de investimento na segurança dos moradores.

Curso ajuda a prevenir problemas nos condomínios

O tema é vasto, estratégico, prioritário e deve fazer parte do DNA de todo condomínio. A Academia Habita está lançando um curso de Manutenção Predial dividido em duas partes e ministrado pelo especialista Paulo Roberto Félix, Sócio-diretor da Avante Treinamentos, administrador e professor do Senac/Secovi.

O curso é voltado para zeladores, gerentes prediais e profissionais de manutenção, para clientes e não clientes da Habita,  interessados em evitar o envelhecimento das edificações.

As vagas são limitadas– Curso Manutenção Predial I – acontece no próximo dia 5 de março, com os temas:

• Cobertura, casa de máquina, barrilete, escadas de incêndios, hall de andares, bombas d’água, piscinas e geradores;
• Manutenção Preventiva: inspeção, limpeza, e lavagens, lubrificação e ajustes;
• Práticas relacionadas à gestão estratégica da manutenção;
• Ordem de serviços e relatórios;
• Tipos de manutenção;
• Centro de medição;
• Ferramentas e uso.

Lembre-se que apenas a manutenção das edificações realizada de forma correta e estratégica pode evitar o envelhecimento do seu patrimônio, colaborando para valorizar os imóveis, cortar custos do condomínio e dar mais segurança aos moradores.

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