As vantagens de se ter energia solar em condomínios são significativas, uma vez que com a instalação de painéis solares nos telhados ou áreas comuns do condomínio, é possível gerar parte ou até mesmo toda a energia necessária para abastecer as unidades residenciais ou comerciais.
Além de diminuir a dependência da energia fornecida pela rede pública e refletir diretamente na redução de custos para o condomínio, a instalação de sistemas solares para gerar a própria energia também contribui para resolver parte do desabastecimento provocado pelos apagões.
Soma-se a tudo isso o fato de que a instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica em condomínios residenciais e comerciais é uma solução viável, econômica e ambientalmente amigável. Por isso, desperta o interesse de muitos condomínios.
Hoje vamos apresentar como funciona essa alternativa, quais as vantagens e o que é necessário fazer para o seu condomínio produzir energia por sistema de captação solar. Bora conferir?
A energia solar em condomínios funciona a partir da instalação de painéis solares fotovoltaicos nos telhados ou em áreas com boa incidência solar. Esses painéis captam a luz do sol e a convertem em energia elétrica, que é utilizada para abastecer as unidades ou áreas comuns do condomínio, como corredores, garagens, áreas de lazer e elevadores.
Sendo assim, existem três abordagens comuns para aproveitar a energia solar em condomínios:
Por mais que a segunda opção se mostre mais interessante, infelizmente são isolados os casos onde o condomínio opta por colocar placas para todos. Sendo assim, fica por conta de cada morador instalar uma placa para uso pessoal caso haja espaço para tal em sua unidade ou no condomínio.
Os condomínios que optam por instalar sistemas de energia solar podem desfrutar de uma série de vantagens significativas. Uma das principais vantagens é a redução nos custos com eletricidade.
Com a geração própria de energia, o condomínio diminui sua dependência de fornecimento da rede elétrica convencional, o que se reflete em maior disponibilidade e redução do impacto em períodos de apagões.
Em suma, com o uso de energia solar, o condomínio não sofre com os aumentos abruptos nas tarifas de eletricidade e fica menos vulnerável a eventuais quedas no fornecimento de energia. O que pode ser uma excelente vantagem principalmente para condomínios comerciais.
Atualmente existem dois principais sistemas de energia solar utilizáveis no Brasil, sendo distintos em suas principais funções, mas igualmente úteis para economizar na conta de energia elétrica no final do mês. Sendo eles:
Os sistemas de geração de energia por captação solar podem ser de aquecimento, por painéis fotovoltaicos para a produção de energia ou híbridos. A escolha da tecnologia mais adequada depende das necessidades específicas, da disponibilidade de recursos solares e das condições locais no condomínio.
A instalação de energia solar em condomínios verticais requer um planejamento cuidadoso e a participação ativa dos condôminos. Abaixo, veja os passos necessários para realizar essa transição de forma bem-sucedida:
O primeiro passo para a instalação de energia solar em condomínios verticais é promover uma reunião entre os condôminos para discutir o tema. Esta etapa é fundamental para garantir que todos os moradores estejam cientes da proposta e tenham a oportunidade de expressar suas opiniões e preocupações.
Durante a reunião, podem ser abordados diversos tópicos, incluindo os benefícios da energia solar, os custos envolvidos na instalação do sistema, os potenciais impactos no condomínio e as responsabilidades de cada condômino. É importante contar com a participação ativa de todos os envolvidos e buscar o consenso sobre a implementação do projeto.
Após a aprovação da proposta pelos condôminos, o próximo passo é realizar um estudo de viabilidade do projeto de energia solar. Esse estudo envolve a análise detalhada das características do condomínio, como o consumo de energia, a área disponível para a instalação dos painéis solares, a orientação solar e as condições do telhado.
Além disso, é importante avaliar os aspectos técnicos e econômicos do projeto, incluindo o custo inicial de instalação, o potencial de economia de energia, o tempo de retorno do investimento e eventuais obstáculos regulatórios ou burocráticos.
Para isso, é importante receber ajuda profissional especializada. Então entre em contato com empresas especializadas na área e marque uma avaliação técnica do seu caso em específico.
Com o estudo de viabilidade em mãos, o condomínio deve convocar uma assembleia para deliberar sobre a aprovação final do projeto de energia solar. Durante a assembleia, os condôminos terão a oportunidade de revisar os resultados do estudo, esclarecer dúvidas e tomar uma decisão sobre a implementação do sistema.
É importante garantir que todos os condôminos tenham acesso às informações relevantes e possam participar ativamente do processo de tomada de decisão. Uma vez aprovado pela maioria dos presentes na assembleia, o projeto poderá ser encaminhado para a fase de implementação.
Sim, é possível ter energia solar em apartamento, porém, algumas considerações devem ser feitas. Em primeiro lugar, é necessário verificar a viabilidade técnica da instalação, levando em conta a orientação solar, a estrutura do prédio e as orientações da convenção do condomínio e regimento interno.
Também vale observar a legislação brasileira e diretrizes específicas, estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por meio da Resolução Normativa n° 687/2015, que regulamentou a Lei nº 14.300/2022:
Como pode ser visto acima, a Lei abrange diversas possibilidades de geração compartilhada de energia, sendo que neste artigo vamos nos ater especificamente à geração compartilhada para energia solar em condomínios e apartamentos.
Existem muitas questões para serem resolvidas nesse quesito, tanto pela questão do condomínio autorizar ou vetar, quanto pela prática não recomendada por especialistas.
No Brasil o sol se mantém em pico a maior parte do dia, isto é, ele se mantém no topo do céu na maior parte do tempo, ao invés do pôr ou nascer do sol. Com isto, a instalação em varandas ou fachadas não é recomendada pois se perde muita efetividade de captação e distribuição de energia.
Por outro lado, existem questões regulamentares com relação ao condomínio, pois em alguns casos a varanda pode ser considerada fachada. Principalmente em prédios espelhados ou comerciais. Sendo assim, você precisa entrar em contato com o síndico ou administração do condomínio e se informar sobre esta questão.
Sim, em alguns casos, é possível instalar placas fotovoltaicas na fachada do prédio. No entanto, como dito anteriormente, essa opção requer uma análise detalhada das condições específicas do edifício e das regulamentações locais.
Antes de realizar qualquer instalação, é fundamental consultar um profissional especializado em energia solar para avaliar a viabilidade técnica e garantir que todas as normas e regulamentos sejam seguidos. Além disso, é importante obter a autorização da administração do condomínio e, possivelmente, de órgãos reguladores ou autoridades locais, dependendo das leis e diretrizes aplicáveis em sua região.
A instalação de placas fotovoltaicas na fachada do prédio pode ser uma excelente opção em casos onde não há espaço disponível no telhado, mas o problema sobre a incidência solar ser menor que no telhado deve ser considerada
A energia solar em condomínios oferece vantagens tanto do ponto de vista econômico quanto da sustentabilidade. Podendo atingir não somente o bolso dos moradores, mas também o meio ambiente.
Ao investir em sistemas fotovoltaicos, os condomínios podem reduzir seus custos com eletricidade, valorizar seus imóveis, contribuir para a preservação do meio ambiente e promover o bem-estar e a qualidade de vida dos moradores.
Se bem planejada, a energia solar é uma escolha inteligente e sustentável que pode beneficiar tanto os condomínios quanto a sociedade como um todo.
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