Reduzir custos de energia elétrica em condomínios e buscar fontes sustentáveis para baratear os gastos com eletricidade são atitudes necessárias para amenizar os impactos da crise energética e não deixar o condomínio muito caro.
Ainda bastante dependente das hidroelétricas, o Brasil passa por mais uma crise de abastecimento devido à seca e ao pouco investimento em fontes de energia sustentáveis.
A situação é tão crítica que foi necessário a Aneel, órgão que regula a distribuição de energia elétrica no país, criar mais uma bandeira tarifária para tentar amenizar a crise.
No entanto, existe a possibilidade da crise se estender até 2022. Por isso, providências preventivas devem ser tomadas desde já para que o problema não seja maior no futuro.
Pensando nisso, a Habita elaborou algumas dicas valiosas que ajudarão a reduzir os custos de energia elétrica em condomínios.
Quer saber quais são? Acompanhe a leitura para saber mais sobre o assunto.
Antes de conhecer quais são as ações necessárias para reduzir os custos de energia elétrica em condomínios, é necessário contextualizar o problema para entendê-lo corretamente.
Não é a primeira vez que o Brasil enfrenta uma crise energética.
Em 2001, o país padeceu do mesmo mal; porém, em proporções maiores.
Na época, houve uma grande escassez de chuvas. Como resultado, isso provocou baixa nos níveis dos reservatórios.
Foram necessários rodízios de fornecimento de energia para evitar que o sistema de abastecimento de energia colapsasse. Esses rodízios foram apelidados de “apagões”.
Além disso, cobranças extras foram realizadas para quem excedesse o nível de consumo recomendado. Como resultado, encareceu a conta de energia.
Assim como em 2001, o país passa por mais uma estiagem, que culmina no baixo nível dos reservatórios.
Neste período de 2 décadas, houve pouco investimento em outras fontes de energias; especialmente as renováveis, como a energia solar ou a eólica.
Quando os níveis dos reservatórios baixam, o velho fantasma da crise energética volta a rondar, pois o país ainda é muito dependente das hidroelétricas.
Diante disso, o governo federal vem tentando tomar algumas medidas para abrandar o problema, como a adoção de novas bandeiras tarifárias e a possibilidade de criação de um programa de incentivo à redução de consumo.
Por enquanto, está descartada a possibilidade de racionamento de energia.
Se considerarmos que somos dependentes das hidroelétricas, que por sua vez dependem das chuvas, temos que buscar alternativas para continuarmos tendo fornecimento de energia; de preferência, a um preço razoavelmente justo.
No contexto condominial, é necessário buscar fontes alternativas de energia e também adotar algumas práticas sustentáveis para reduzir os custos de energia elétrica em condomínios.
Conheça a seguir algumas dicas importantes que ajudam a reduzir os custos no seu condomínio.
A captação de energia solar, através de placas fotovoltaicas que transformam energia térmica em elétrica, gera energia limpa e renovável.
Uma vez ligada à rede da concessionária, permite ativar um sistema de compensação que pode abater a conta ou até mesmo zerar o consumo adquirido, ajudando assim a reduzir os custos de energia elétrica em condomínios.
Confira na imagem abaixo como funciona:
A fonte da energia, ou seja, o Sol, é uma fonte inesgotável, por isso não há a possibilidade de haver interrupção de abastecimento.
Além disso, as condições meteorológicas também não interferem no fornecimento. Portanto, sob sol, chuva ou tempestade existirá a captação da energia solar.
A longo prazo, o investimento em energia fotovoltaica representará uma economia significativa na conta do condomínio, podendo chegar a 50% do valor pago na fonte convencional de eletricidade.
Sendo assim, contribuirá na redução dos custos de energia elétrica em condomínios.
Os condomínios que utilizam energia elétrica ou gás para aquecer caldeiras ou piscinas, podem otimizar o consumo em mais de 50% implantando um equipamento de troca de calor, também conhecido como bomba de calor.
Em suma, a bomba de calor funciona absorvendo o calor do ar externo e aquecendo por meio de compressão.
Esse sistema usa energia renovável para aquecer a água e consome cerca de metade da energia consumida pelos aquecedores convencionais. Além disso, tem um baixo custo de manutenção.
Essas características permitem reduzir os custos de energia elétrica em condomínios.
O sistema de cogeração, assim como de bomba de calor, se aplica em situações de condomínios com caldeiras e piscinas para serem aquecidas, ou mesmo sistemas de ar-condicionado central.
Trata-se de tecnologia de ponta, que opera com gás natural e aproveita, através de um gerador, energia térmica que seria dissipada.
Além de buscar utilizar fontes renováveis de energia, é importante colocar em prática ações sustentáveis com vistas a reduzir os custos de energia elétrica em condomínios.
É possível diminuir os gastos com energia elétrica tomando algumas providências, como, por exemplo:
Damos suporte por meio de dicas e orientações que ajudam a reduzir os custos de energia elétrica em condomínios.
Além disso, indicamos parceiros especializados no assunto que ajudarão o seu condomínio a diminuir gastos, otimizar o consumo de energia e a minimizar as adversidades decorrentes da crise por meio de soluções sustentáveis.
O Departamento de sustentabilidade da Habita está à disposição para mais esclarecimentos e orientações. Será uma satisfação poder contribuir na otimização da gestão do seu condomínio.
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