Manter as regras de isolamento social ainda é fundamental para impedir a circulação do vírus. No entanto, não podemos esquecer que, seis meses depois de o isolamento ser decretado, a saúde mental dos pais e dos filhos em quarentena pode se mostrar mais fragilizada, com algumas mudanças de comportamento.
Se esse momento está sendo complicado para nós, adultos, imagine para os filhos! De repente eles foram tirados da escola, do convívio com amigos e familiares e passaram a ter que ficar em casa, muito mais tempo do que antes da pandemia.
E para esclarecer um pouco sobre o assunto, no artigo de hoje, vamos falar sobre como reagem os filhos em quarentena e os cinco sinais de mudança de comportamento.
O que dizem os pediatras sobre o assunto? O que pode contribuir para a alteração de comportamento dos filhos?
Para começar, vamos entender um pouco do ponto de vista dos médicos.
88% dos pediatras afirmam que as crianças apresentaram mudanças de comportamento nesse momento de pandemia e isolamento.
Para entender melhor isso, a SBP realizou uma pesquisa de nome “O impacto da Covid-19 na saúde das gestantes, novas mães e seus filhos” e nela, conversou com 951 pediatras de todo o País. (Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria)
Um dado importante deste estudo é que 75% dos médicos entrevistados apontaram que a maior queixa dos pais é que as crianças têm muitas oscilações de humor nessa fase. Ou seja, passam de felizes e ativas para tristes e quietas, de repente.
Em seguida, vem ansiedade, irritabilidade, depressão, agitação, insônia, tristeza, agressividade, aumento de apetite, entre outros sintomas que podem indicar quando os filhos em quarentena podem estar precisando de atenção e ajuda.
Essas mudanças de comportamentos são causadas por uma série de fatores, como a alteração brusca de rotina, a saudade da escola, da convivência com os amigos e familiares, e o próprio isolamento social.
Que tal saber um pouco mais sobre alguns deles?
A rotina mudou completamente. Os pais, que antes trabalhavam boa parte do tempo fora, precisaram se adequar ao novo normal: o home office.
Sem contar as reuniões, que precisaram entrar no ritmo das nossas casas com filhos, pets, movimento e barulho. Se adaptar a tudo isso sem ficar irritado ou sem paciência, não é fácil.
A falta de rotina escolar trouxe um mundo novo para dentro de casa. As crianças deixaram de ver seus amigos e professores, de viver aquele mundo particular só delas, de conversar, brincar, gastar energia e interagir com outras crianças.
Perder esse convívio e todas as atividades escolares presenciais, não é simples. Uma boa alternativa para ajudar os filhos em quarentena é criar um espaço mais lúdico em casa, inventando brincadeiras e passando uma parte do tempo só com eles.
Outro ponto muito forte para que aconteçam mudanças de comportamento é a necessidade de manter os filhos em quarentena, longe do convívio com outras crianças.
Conviver somente com adultos, passar muito tempo sem sair, não poder descer para brincar no condomínio… Todos esses impedimentos causam estresse e ansiedade nas crianças. Por isso, é muito importante ficar atento e conversar bastante com eles!
A falta do que fazer e a ausência de exercícios físicos, já causam um impacto imediato: maior uso de dispositivos tecnológicos.
Os filhos em quarentena têm procurado (e encontrado) distração nos computadores, celulares, tablets e console de games. Joguinhos, vídeos, filmes…
O uso prolongado da tecnologia, sem ter atividades físicas, em um momento como esse, provoca o aumento do peso.
Sono alterado é outro ponto que precisa de atenção. Uma das causas para isso acontecer é a falta de socialização – com os amigos e até familiares.
Essa ausência de socialização, pode trazer para os filhos em quarentena uma necessidade bem maior de estímulos sociais, que são altamente essenciais para a saúde mental, que é uma influenciadora poderosa do sono.
Além disso, o excesso do uso de tecnologia é outro fator que atrapalha o sono.
Se engana quem pensa que as crianças não se preocupam. Durante a pandemia, a ansiedade pode ser muito causada por essa preocupação que eles têm, de quando poderão ver os amigos, voltar para as aulas, encontrar os avós…
A irritabilidade também é sinal de mudança de comportamento nos filhos em quarentena. E ela pode ser gerada especialmente pela falta de interação.
Por mais que esteja difícil nesse momento, as crianças precisam brincar, se divertir e passar o tempo vivendo situações diferentes. Sendo assim, apesar do isolamento, é tarefa dos pais inventar e reinventar coisas para eles se distraírem.
Por exemplo: quer brincar de esconde-esconde em casa? O apartamento é pequeno? Não tem problema! Monte um jogo de tabuleiro e pronto! É uma atividade que distrai e ensina.
Os dias estão sendo todos iguais e isso gera uma enorme sensação de angústia. Quando uma criança se sente entediada, ela pode verbalizar esse sentimento com frases como “não tem nada pra fazer”, “não tem mais do que brincar”.
São essas frases que comunicam o cansaço sobre a repetição da rotina. Os filhos em quarentena precisam de motivação para fazer suas tarefas diárias. Caso contrário, são acometidos por uma frustração que pode fazê-los ficarem mais quietos e prostrados.
Conclusão
Manter os filhos em quarentena, com a saúde mental em dia, precisa de uma força dos pais!
Inventar atividades, desenhar e pintar junto, assistir filmes e séries e jogar jogos tabuleiros são ótimas alternativas para que eles saiam do tédio e aprendam coisas com essas situações cotidianas.
Mais do que isso, também é fundamental conversar e ajudar a organizar a vida deles.
Esse período vai passar! É importante que nós expliquemos isso para eles, sempre que possível. Lembrando-os que o isolamento é sobre se proteger e proteger quem amamos!
Quer contar alguma experiência sobre os seus filhos em quarentena? Deixe nos comentários que vamos adorar!
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