Como lidar com a limpeza do condomínio em meio à crise hídrica que vem assolando todo o país, especialmente o estado de São Paulo.
A limpeza de um ambiente é muito importante. Mantém a conservação e evita a proliferação de pragas ou fungos. Além disso, caso as áreas comuns do condomínio fiquem sujas e malcuidadas, certamente os moradores irão reclamar.
Para evitar tudo isso vamos passar algumas dicas neste artigo de como manter a limpeza do condomínio e economizar água.
É comum pensar que precisa de muita água e sabão para se fazer uma boa limpeza. Porém, essa afirmação não é verdadeira.
Existem novas técnicas e equipamentos que podem diminuir tanto o tempo quanto o gasto de água. Sobretudo em tempos de crise hídrica.
Veja algumas dicas para diminuir o uso de água:
Produtos ou equipamentos profissionais algumas vezes são um pouco mais caros. No entanto, podem representar uma boa economia nos custos de maneira geral.
É possível reduzir o consumo de água ou energia elétrica e agilizar o processo da limpeza. Ou seja, a economia também pode ser operacional.
Assim, além de possibilitar o uso consciente da água, permite economizar energia elétrica, essencial em tempos de crise hídrica.
Como dissemos anteriormente, é possível encontrar no mercado vários desses produtos. Vejamos alguns exemplos:
Existem 3 versões mais comuns no mercado. São elas:
MOP água: possui 2 reservatórios, para produto e água. São duas etapas, sendo que na primeira se passa o esfregão com o produto no chão e na segunda há o enxágue com o compartimento da água. Reduz consideravelmente a quantidade de água na limpeza de áreas comuns, como entradas e halls;
MOP bio: trata-se da versão compacta do MOP água. Os compartimentos são bem menores e é bastante usado para entradas com piso tipo porcelanato e laminado, que requerem menos água. O equipamento é menor, mais prático e econômico. Requer menos espaço para guardar.
MOP pó: substitui a vassoura. Para usar esse equipamento, o piso precisa estar completamente seco. Após o uso do MOP pó, pode-se usar um dos outros dois modelos que citamos.
Cada fibra possui um uso específico. Sua cor indica o tipo de uso:
– Varreção: para a varreção geral, é indicado usar um soprador manual, que reduz o tempo da atividade;
– Lavagem da calçada: substituir a mangueira e vassoura por LT e enceradeira com escovão. Para o enxágue, pode ser utilizado o MOP água;
– Jardins: usar regador, de manhã cedo ou no final da tarde, para maior absorção da água pelas plantas, em dias alternados, 2 ou 3 vezes por semana;
– Academia e brinquedoteca com piso vinílico: mantenha o balde, pano e rodo apenas para o banheiro. Para as demais áreas, a dupla LT com fibra verde e MOP água é infalível e representa grande economia de água e produtos;
– Playground com piso emborrachado ou EVA e área externa: O melhor equipamento é a jateadora de água tipo wap.
– Salão de festas e academia com piso frio: MOP Bio ou LT com fibra branca (no caso de porcelanato) e MOP água;
– Elevadores: detergente neutro diluído em água, que deve ser aplicado com flanela nas paredes. Para piso de mármore, apenas detergente neutro;
– Garagens: A lavadora de piso já é um produto econômico, porém caso o piso seja de epóxi, o MOP pó pode fazer a limpeza. Para tirar manchas de óleo, use um desengraxante com diluição mais fraca, finalizando com MOP água.
Lembre sempre que, em época de chuvas, as áreas externas não precisam ser lavadas e as plantas externas também não precisam ser regadas.
Nem todas as áreas comuns do condomínio precisam ser lavadas diariamente.
– Limpeza diária
Hall de entrada;
Portaria;
Calçadas;
Banheiros;
Elevadores;
Aparelhos da portaria;
Objetos de decoração;
Sauna;
Academia;
Vestiários.
– Limpeza semanal
Vidros;
Espelhos;
Pisos de madeira;
Paredes;
Sala de máquinas.
– Limpeza mensal ou com maior intervalo
Garagens (pode ser a cada 3 meses);
Salão de festas (ou quando tiver festa);
Janelas externas;
Grades;
Escadas de emergência.
Além de possuir os equipamentos que proporcionam economia no gasto de água, é preciso treinar os funcionários e colaboradores para manusear de forma adequada esses equipamentos.
Outra medida positiva é a implementação de programas e incentivos, além de:
– atenção aos detalhes nas vistorias;
– mapeamento do consumo de água, em especial com a equipe de manutenção;
– treinamentos sobre sistemas de reuso e captação da água da chuva;
– treinamentos para faxinas a seco.
Seguindo essas dicas, com certeza seu condomínio vai conseguir enfrentar bem a crise hídrica em todos os estados, mas especialmente em São Paulo, e ainda economizar água.
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